Não resisti e resolvi escrever um breve exercício sonoro percursivo para ser executado pelos músicos e professores do Espaço 23.
Os timbres dos materiais, no caso, metal, vidro e bambu, interagiram e criaram uma sonoridade muito interessante, impulsionada por duas células rítmicas repetitivas, quase minimalistas, que foram brevemente interrompidas por um ligeiro momento de improviso, necessário, como poderão observar, para quebrar uma possível sensação de conforto que a repetição pudesse causar.
Finalizo a peça com um retorno à primeira parte da composição, deixando, no fim, o som de cada material em suspensão, saindo do campo auditivo até o silêncio; uma ideia que surgiu durante a atividade.
A interpretação dos músicos, que conheceram a peça praticamente no dia da gravação, mas que era parte da proposta deste encontro, foi maravilhosa, como poderão ouvir e observar. Posteriormente nos reunimos, conversamos sobre sonoridades, ruídos, composição, crianças, educação, música, entre outros temas.
Presentes no dia:
Luís Carlos Csekö
Joaquim de Paula
https://youtu.be/G9SjG0GY5lA
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